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Coloque a massa para cozinhar em água fervendo com sal grosso.
Para o molho: O ideal é usar um pilão para preparar o pesto, isso vai liberar os óleos essenciais e deixar o sabor ainda mais delicioso. Se não tiver um pilão, ao usar o liquidificador, coloque uma pedra de gelo, isso vai diminuir a temperatura das hélices e evitar que as ervas fiquem amargas.
Antes de usar o espinafre, faça o branqueamento. Isso vai deixá-lo mais verde e eliminar os antinutrientes.
Branqueamento: Coloque água com sal numa panela. Assim que ferver, mergulhe o espinafre e deixe por 2 minutos. Depois escorra e está pronto para usar.
No pilão, comece amassando os alhos com o pinhão e o sal, em seguida, adicione os outros ingredientes e bata até ficar na consistência desejada.
Numa panela, coloque duas colheres de manteiga Galbani e em seguida o farfalle, que deve estar ao dente. Misture o molho e vá colocando água do cozimento da massa aos poucos para que o molho fique mais cremoso e crie aderência na pasta.
Finalize com Queijo Parmesão Ralado Galbani.
Uma ode à inovação
Mas pesto não é de manjericão? O que faz um espinafre nessa receita?
“Non cambiare mai le ricette italiane”. Jamais mudar uma receita italiana. Esta foi a primeira frase que aprendi em italiano. Dá para imaginar por quê, não é mesmo?
O pesto é original de Gênova, conhecida por ter o melhor manjericão do mundo, o porto mais famoso da Itália e a origem do jeans. Tem também uma infinidade de pinheiros, de onde vem uma frutinha, prima do nosso pinhão, o pinoli, raro e caro aqui no Brasil. Foi por isso que substituí por pinhão na receita.
Se um americano, Levi Strauss, usou o tecido “blue jeans”, do francês “bleu-de-Gênes” (azul de Gênova), para criar o jeans, por que não poderíamos usar os nossos ingredientes para criar um pesto inspirado no original, não é mesmo?
Essa é uma ode às metamorfoses da vida. Aos que mergulham na origem em busca de um novo destino. Por isso, nada melhor que um prato de farfalle (borboletas).